O jardim deve respeitar o ambiente em que se encontra, do contrário, tende á senescer. No ambiente do Bioma da Caatinga, a água é riqueza rara e não deve ser utilizada que não ao abastecimento humano animal e produção agrícola; assim utilizamos a água proveniente do tratamento de esgotos que seria lançada ainda impura ao manancial, realizamos seu polimento com as plantas do jardim e a devolvemos polida para o ambiente; com isso temos a possibilidade de se ter um jardim florido, plasticamente belo, doze meses do ano.
O jardim além de plástico, belo, contemplativo, pode ser funcional, por exemplo em local de frio, de ocorrência de geadas, ao inverno, podemos substituir as forrações e arbustos floríferos por hortaliças, como Repolho, Couve-flor, couve brócolis, entre tantos outros, inclusive tendo a mão cultivares com caracteres decorativos, como folhas coloridas, iridizadas e ou texturas diferenciadas.
Muitas vezes existe na área de jardim uma área úmida, brejosa ou
cortada por um fluxo de água, esses elementos de riqueza natural precisam ser valorizados, quer pelo plantio de plantas aquáticas compatíveis, quer pelo seu destaque. Drenar esses espaços, nunca!
O jardim como cenário contemplativo deve se harmonizar com o todo, em um Bioma como o amazônico, onde as árvores tem trinta metros de altura, jardins pontuais perderiam foco, desvalorizariam os pontos focais e trabalhariam de forma contrária ao belo, nesses casos os jardins devem compor massas, somando-se a floresta, formando um todo balanceado nos eixos vertical e horizontal.
























































